terça-feira, 11 de novembro de 2008

KENZO MAISON

















Para ver os tecidos e alguns produtos como abat-jours, mantas, almofadas, etc: http://www.lelievre.eu

domingo, 26 de outubro de 2008

Patricia Urquiola, some present work

Há algum tempo que planeava escrever sobre esta designer que me é tão apetecida. No entanto, com os inúmeros trabalhos e projectos que ela tem para/ com tantas empresas, estava a achar difícil reunir tudo isso. Decidi então hoje falar apenas do que conheço e mais gosto, sem pretensão nem preocupação.
A Patricia Urquiola é uma das mais activas e excitantes designers do momento. Para mim, o seu trabalho é tão original quanto comercial, e isso não é fácil. Claro que eu não sei qual a taxa de sucesso de venda dos seus produtos, mas a verdade é que inúmeras vezes tenho visto objectos dela referenciados em revistas de decoração, assim como utilizados em ambientes propostos e casas reais. Na minha opinião, os trabalhos dela poderão ter um "senão" ao serem muito aparentemente femininos.... Mas não sei se estarei a ser injusta.

O que tenho reunido dela são os mais recentes projectos para a Moroso e B&B Italia. Da Moroso destaco a colecção Shanghai Tip, uma colecção de "seating elements", de cores e formas fabulosas.



Embora muito do protagonismo deste trabalho vá para as cadeiras (smock e antibody), neste ambiente o que me parece verdadeiramente decisivo para a sua diferença são as carpetes com motivos a lembrar padrões sul-americanos, retrabalhados ao nível da forma e da cor, conferindo ao ambiente um look vagamente étnico, confortável, feminino, quente, intimista...
Para a B&B Italia, destaco a colecção Canasta, uma colecção de mobiliário de exterior inspirada na técnica de cestaria, onde mais uma vez não foram esquecidos os padrões, que acho ajudarem e muito a individualizar qualquer ambiente.







Como comecei por dizer, o trabalho desta designer é muito vasto, com muitos objectos (sobretudo cadeiras) altamente apreciados. O site dela é http://www.patriciaurquiola.com/, no entanto só lá encontramos contactos. Para verem mais do seu trabalho recomendo http://www.architonic.com/cat/8100777/1

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Nanimarquina, rugs for living

Com estes tapetes dá vontade de sentar no chão, deitar, dormir, estar, rir.. enfim viver como se não existissem cadeiras...


A Nanimarquina é uma empresa espanhola que desde 1986 comercializa tapetes e carpetes para casa. Desde logo, a irreverência e expressão dos produtos marcaram pontos num mercado cinzento e estagnado, mostrando que um tapete realmente bonito não precisa de ser persa.










Hoje em dia a Nanimarquina mantém o estatuto. As colecções têm sempre desenhos e cores lindíssimas, excelente qualidade, inovação e cada tapete parece único, cheio de personalidade.

Para além disso, esta empresa coopera com a
Care & Fair, uma organização que trabalha contra a exploração do trabalho infantil na Índia, Nepal e Paquistão.

Visitem o site, http://www.nanimarquina.com/ e deliciem-se com as fotos!
Nani Marquina, fundadora da empresa

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Nipa Doshi & Jonathan Levien

Descobri muito recentemente o trabalho deste duo, enquanto navegava no site da Moroso, empresa que desde 1952 comercializa produtos dos mais conhecidos e talentosos designers.

Andava eu atrás de novidade, quando dou com a um sofá lindíssimo, de inspiração nitidamente indiana, mas com detalhe suficiente para se perceber a modernidade e ecletismo nele latente. "My Beautiful Backside" é o nome da colecção (para a Moroso) deste duo composto por Jonathan Levien e Nipa Doshi, que desde 2000 trabalham juntos no seu estúdio em Londres.



Interessante é também o "Tefal Mosaic Range", conjunto de cookware a ser comercializado pela Tefal na Àsia e América Latina. O pormenor das bases não é simplesmente delicioso??

















O site deles é http://www.doshilevien.com/, onde se podem ver outros projectos dos artistas.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Hella Jongerius - "I don't want to fake imperfection."

Era minha ideia, começar com um post àcerca de uma outra importante designer do momento. No entanto, como citei anteriormente a Hella Jongerius, parece-me mais a calhar falar um pouco do trabalho desta designer/artesã holandesa.
Começou por estudar carpintaria, tendo mais tarde mudado para desenho industrial na Eindhoven Design Academy. Acho que esta sua breve incursão pela carpintaria espelha a personalidade do seu trabalho, que é provocador pela aliança de técnicas artesanais tradicionais com materiais de alta tecnologia e fabricação.
O seu trabalho aborda muito a relação entre modernidade e tradicionalismo, no entanto a própria diz que não esta interessada em história e coisas velhas. Seja como for, os seus produtos projectam muitas histórias em camadas. Os seus produtos parecem simples e familiares ao 1º olhar, mas por detrás dessa simplicidade, escondem-se as escolhas de Hella em relação à história, património e arquétipo do objecto.
Hella Jongerius diz mesmo que a parte mais dificil, é a da escolha da forma, recorrendo muitas vezes a arquétipos antigos.
Em todo o seu trabalho se nota uma vontade de fazer peças com "alma", deliciosamente detalhadas, no entanto, e numa base industrial, os produtos acabam por perder essa qualidade. Talvez por isso, Hella tenha a ambição de desenvolver e fabricar os seus produtos numa base industrial de formas e processos aleatórios - "I don't want to fake imperfection (...) I would love to design the machines to manufacture my ideal products."

Desde 2000 que expõe os seus trabalhos no Museu de Arte Moderna de Nova York, no Instituto de Arte Contemporânea em Filadélfia, no Museu de Arte e Design em Helsínquia, para além de exposições com a Droog Design, em Frankfurt, Milão, e Jerusalém e várias exposições, nos Países Baixos.

















segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Homing, o blogue


Este blogue nasce da minha necessidade de compilar ideias e imagens sobre objectos de design e seus autores.

Como o proprio nome poderá sugerir, o universo deste blogue será a casa ~home sweet home~, com publicações acerca de ambientes, cores, texteis-lar, mobiliário e novos conceitos de lifestyle.


Os objectos que nos rodeiam comunicam a forma como vivemos, e a cada nova funcionalidade dada, a cada lado B revelado, estamos a declarar evolução humana. A Hella Jongerius diz "form follows feeling", e eu acredito que a função nasce de um sentimento, a necessidade/desejo de simplificação.
Imagem:
transglass by tord boontje



Homing

The ability of certain animals to return to a given place when displaced from it, often over great distances.